Sexta-feira, 12.10.12

Ora aqui está a lei da mobilidade da função publica, aplicada aos amigos

Despacho do SEAF, Pág 44785 do D.R., fresquinho!!!

 

 

Diário da República, 2.ª série -- N.º 217 -- 11 de Novembro de 2011

Gabinete do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais

Despacho n.º 15296/2011

Nos termos e ao abrigo do artigo 11.º do Decreto -Lei n.º 262/88, de 23 de Julho, nomeio o mestre João Pedro Martins Santos, do Centro de Estudos Fiscais, para exercer funções de assessoria no meu Gabinete, em regime de comissão de serviço, através do acordo de cedência de interesse público, auferindo como remuneração mensal, pelo serviço de origem, a que lhe é devida em razão da categoria que detém, acrescida de dois mil euros por mês, diferença essa a suportar pelo orçamento do meu Gabinete, com direito à percepção dos subsídios de férias e de Natal.

O presente despacho produz efeitos a partir de 1 de Setembro de 2011.

9 de Setembro de 2011. -- O Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais,

Paulo de Faria Lince Núncio.


Expliquem-me como se eu fosse muito burro... (ou talvez seja).

SALÁRIO + 2.000,00 EUR + SUBSIDIO DE FÉRIAS + SUBSIDIO DE NATAL (em regime de comissão de serviço).

Se o Sr. foi emprestado por um organismo do Estado a outro organismo de Estado, porquê o acréscimo dos 2.000,00 eur ao salário ???


O despacho é de 11 de Novembro de 2011
(Os tachos continuam)



publicado por Po(d/b)re da Sociedade às 09:23 | link do post | comentar | partilhar | favorito

Quinta-feira, 11.10.12

MAS PORQUE SERÁ QUE ESTES NÃO É OBRIGADOS A DEVOLVER O QUE RECEBERAM EN EXCESSO?
NÃO É ISSO QUE FAZEM AO CIDADÃO COMUM? DIVULGUEM!... DIVULGUEM!... SEMPRE HÁ-DE DAR EM ALGUMA COISA.


Presidente dos CTT recebia dois ordenados - UMA VERGONHA!!!



Presidente dos CTT recebia dois ordenados
COMPRENDE-SE POR QUE É PORTUGAL ESTÁ NAS LONAS . OU PRECISA-SE DE MAIS EXPLICAÇÕES ?????

O Presidente do Conselho de Administração dos CTT, Estanislau Mata da Costa - que se demitiu no final do mês passado, sem ter terminado o mandato - recebeu, durante cerca de dois anos, dois vencimentos em simultâneo: um pelo cargo nesta empresa, de cerca de 15 mil euros, e outro correspondente às suas anteriores funções na PT, de 23 mil euros. E isto apesar de ter suspendido o vínculo laboral com a PT.

A descoberta foi feita pela Inspecção-Geral de Finanças (IGF), na sequência de uma auditoria realizada após denúncias da comissão de trabalhadores dos CTT sobre actos de alegada má gestão na empresa. Segundo soube o SOL, o Conselho de Administração da empresa terá recebido o relatório preliminar desta auditoria no dia 29. A demissão de Mata da Costa foi anunciada no dia seguinte e justificada pelo próprio com «razões exclusivamente do foro pessoal e familiar».

A IGF classifica esta acumulação de vencimentos por parte de Mata da Costa - num valor mensal de cerca de 40 mil euros (ao todo, um milhão e 575,6 mil euros recebidos entre Junho de 2005 e Agosto de 2007) - como «eticamente reprovável, ainda que possível do ponto de vista legal». Ainda assim, a IGF decidiuencaminhar o caso para a Procuradoria-Geral da República, por ter «dúvidas quanto à legalidade» da situação. Segundo o relatório preliminar da IGF, a que o SOL teve acesso, Mata da Costa, que era quadro da PT, foi nomeado para presidir aos CTT em Junho de 2005. Mas, em vez de se desligar desta empresa, fez um acordo de «suspensão do contrato de trabalho, embora estranhamente sem perda de remuneração.

Por favor dar conhecimento aos Portugueses porque os media andam distraídos(!!?)

CADA CAVADELA CADA MINHOCA, CONTINUEM E VAMOS TER MUITAS SURPRESAS!!!!!




publicado por Po(d/b)re da Sociedade às 15:28 | link do post | comentar | partilhar | favorito

Terça-feira, 03.07.12

 



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Terça-feira, 15.05.12

 


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Terça-feira, 20.03.12

Para quem não teve oportunidade de ver este comentário no noticiário das 13h00.

 

 José Gomes Ferreira: Henrique Gomes "perdeu o braço de ferro com uma grande empresa" 

 


publicado por Po(d/b)re da Sociedade às 09:08 | link do post | comentar | partilhar | favorito

Segunda-feira, 20.02.12

Senhor Presidente
Há muito muito tempo, nos dias depois que Abril floriu e a Europa se abriu de par em par, foi V.Exa por mandato popular encarregue de nos fazer fruir dessa Europa do Mercado Comum, clube dos ricos a que iludidos aderimos, fiados no dinheiro fácil do FEDER, do FEOGA, das ajudas de coesão e mais liberalidades que, pouco acostumados,  aceitámos de olhar reluzente, estranhando como fácil e rápido era passar de rincão estagnado e órfão do Império para a mesa dos poderosos que, qual varinha mágica, nos multiplicariam as estradas, aumentariam os direitos, facilitariam o crédito e conduziriam ao Olimpo até aí inatingível do mundo desenvolvido. Havia pequenos senãos, arrancar  vinhas, abater barcos, não empatar quem produzisse tomate em Itália ou conservas em Marrocos, coisa pouca e necessária por via da previdente PAC, mas, estando o cheque passado e com cobertura, de inauguração em inauguração, o país antes incrédulo, crescia, dava formação a jovens, animava a construção civil , os resorts de Punta Cana e os  veículos topo de gama do momento. Do alto do púlpito que fora do velho Botas, V.Exa passaria à História como o Modernizador, campeão do empreendedorismo, símbolo da devoção à causa pública, estóico servidor do povo a partir da marquise esconsa da casa da Rua do Possôlo. Era o aplicado aluno de Bruxelas, o exemplo a seguir no Mediterrâneo, o desbravador do progresso, com o mapa de estradas do ACP permanentemente desactualizado. O tecido empresarial crescia, com pés de barro e frágeis sapatas, mas que interessava, havia  pão e circo, CCB e Expo, pontes e viadutos, Fundo Social Europeu e tudo o que mais se quisesse imaginar, à sombra de  bafejados oásis  de leite e mel,  Continentes e Amoreiras, e mais catedrais escancaradas com um simples cartão Visa.
Ao fim de dez anos, um pouco mais que o Criador ao fim de sete, vendo a Obra pronta, V.Exa descansou, e retirou-se. Tentou Belém, mas ingrato, o povo condenou-o a anos no deserto, enquanto aprendizes prosseguiam a sanha fontista e inebriante erguida atrás dos cantos de sereia, apelando ao esbanjamento e luxúria.
No início do novo século, preocupantes sinais do Purgatório indicaram fragilidades na Obra, mas  jorrando fundos e verbas, coisa de temerários do Restelo  se lhe chamou. À porta estava o novo bezerro de ouro, o euro, a moeda dos fortes, e fortes agora com ela seguiríamos, poderosos, iguais. Do retiro tranquilo, à sombra da modesta reforma de servidor do Estado, livros e loas  emulando as virtudes do novo filão foram por V.Exa endossados , qual pitonisa dos futuros que cantam, sob o euro sem nódoa, moeda de fortes e milagreiro caminho para o glorioso domínio da Europa. Migalha a migalha, bitaite a bitaite, foi V.Exa pacientemente cozendo o seu novelo, até que, uma bela manhã de nevoeiro, do púlpito do CCB, filho da dilecta obra, anunciou aos atarantados povos estar de volta, pronto a servir. Não que as gentes o merecessem, mas o país reclamava seriedade, contenção, morgados do Algarve em vez de ostras socialistas. Seria o supremo trono agora, com os guisados da Maria e o apoio de esforçados amigos que, fruto de muito suor e trabalho, haviam vingado no exigente mundo dos negócios, em prol do progresso e do desenvolvimento do país.
Salivando o povo à passagem do Mestre, regressado dos mortos, sem escolhos o conduziram a Belém, onde petiscando umas pataniscas e bolo-rei sem fava, presidiria, qual reitor, às traquinices  dos pupilos, por veladas e paternais  palavras ameaçando reguadas ou castigos contra a parede. E não contentes, o repetiram segunda vez, e V. Exa, com pungente sacrifício lá continuou aquilíneo cônsul da república, perorando homilias nos dias da pátria e avisando ameaçador contra os perigos e tormentas que os irrequietos alunos não logravam conter. Que  preciso era voltar à terra e ao arado, à faina e à vindima, vaticinou V.Exa, coveiro das hortas e traineiras; que chegava de obras faraónicas, alertou, qual faraó de Boliqueime e campeão do betão;  que chegava de sacrifícios, estando uns ao leme, para logo aconselhar conformismo e paciência mal mudou o piloto.
Eremita das fragas, paroquial chefe de família, personagem de Camilo e Agustina, desprezando os políticos profissionais mas esquecendo que por junto é o profissional da política há mais anos no poder, preside hoje V.Exa ao país ingrato que, em vinte anos, qual bruxedo ou mau olhado, lhe destruiu a obra feita, como vil criatura que desperta do covil se virou contra o criador, hoje apenas pálida esfinge, arrastando-se entre a solidão de Belém e prosaicas cerimónias com bombeiros e ranchos.
Trinta anos, leva em cena a peça de V.Exa no palco da política, com grandes enchentes no início e grupos arregimentados e idosos na actualidade. Mas, chegando ao fim o terceiro acto, longe da epopeia em que o Bem vence o Mal e todos ficam felizes para sempre, tema V.Exa pelo juízo da História, que, caridosa, talvez em duas linhas de rodapé recorde um fugaz Aníbal, amante de bolo-rei e desconhecedor dos Lusíadas, que durante uns anos pairou como Midas multiplicador e hoje mais não é que um aflito Hamlet nas muralhas de Elsinore, transformado que foi o ouro do bezerro em serradura e  sobrevivendo pusilâmine como cinzento Chefe do estado a que isto chegou, não obstante a convicção, que acredito tenha, de ter feito o seu melhor.
Respeitoso e Suburbano,  devidamente autorizado pela Sacrossanta Troika

António Maria dos Santos
Sobrevivente (ainda) do Cataclismo de 2011



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Quarta-feira, 08.02.12

 

ok_cc3A chanceler alemã, Angela Merkel, deu hoje a Madeira como um mau exemplo da aplicação dos fundos estruturais europeus, sublinhando que naquela região autónoma estas verbas “serviram para construir túneis e autoestradas, mas não para aumentar a competitividade”.

Na opinião de Merkel, os referidos fundos devem servir para apoiar financeiramente as pequenas e médias empresas, por exemplo, como ficou decidido
no recente Conselho Europeu, em Bruxelas, e não mais para construir estradas, pontes e túneis, como sucedeu, na sua opinião, naquela região autónoma portuguesa.

“Quem já esteve na Madeira, deve ter ficado convencido que os fundos estruturais europeus foram bem aplicados na construção de muitos túneis e
autoestradas, mas isso não conduziu a que haja mais competitividade”, observou a chefe do governo alemão, numa palestra proferida perante alunos, na Bela Foundation, em Berlim, noticiada esta noite pela RTP.

 



publicado por Po(d/b)re da Sociedade às 11:04 | link do post | comentar | partilhar | favorito

 

Isto sim, é um país do calalho! Chama-se Poltugal.”

Imaginemos por um momento o ministro Álvaro. Sentado, a ler. Sobre o regaço, os poemas de Álvaro de Campos.
A sua atenção fixa-se, pensativamente, na estrofe final de um deles: “Ah, todo eu anseio / Por este momento sem importância nenhuma / Na minha vida, / Ah, todo eu anseio por esse momento, como por outros análogos / Aqueles momentos em que não tive importância nenhuma, / Aqueles em que compreendi todo o vácuo da existência sem inteligência para o compreender / E havia luar e mar e solidão, ó Álvaro”. O Álvaro na sua solidão. E então… aconteceu. O momento. Aquele momento em que compreendeu “todo o vácuo da existência sem inteligência para o compreender”. Porque se deveu a uma graça divina. Apenas. Aquele Deus que, na sua obra “Diário de um Deus criacionista”, o mesmo Álvaro tanto houvera amargamente questionado pela demora preguiçosa em criar o mundo! E, bruscamente, com o efeito de uma revelação, um golpe de génio. Que haveria de mostrar a Portugal e ao resto do mundo o ministro Álvaro como o grande ministro da Economia! O momento traduzido num verso, para citar Manuel António Pina, um só verso que, no fundo, vale por uma epopeia inteira e que, na sua simplicidade, acabava por sintetizar seis meses extenuantes no domínio da acção governativa. Disse ele então que Portugal “tem falhado” no que se reporta às exportações de produtos nacionais, “tal como as natas”! O famoso “ovo de Colombo” miraculosamente transformado em pastel de nata.
Nessa altura, recorda Ricardo Araújo Pereira, “quando o ministro Álvaro apontou para o pastel de nata, os parvos olharam mesmo para o pastel de nata”. Mas os visionários viram neste gesto ministerial o zénite da aventura dos Descobrimentos, a concretização definitiva do mítico 5.º Império pressagiado pelo Bandarra, o famoso sapateiro de Trancoso, e por Fernando Pessoa. Era o novo Portugal, o Portugal do Álvaro, o Portugal do futuro, que se cumpria, concretizando o apelo pessoano – “Senhor, falta cumprir-se Portugal”. Tornava-se então mais que óbvio que “a aventura dos Descobrimentos teve como propósito principal (para não dizer exclusivo), o de ir à Índia buscar a canela que hoje faz falta para polvilhar os pastéis de nata”. Ricardo Araújo Pereira dixit. E eu não posso estar mais de acordo. Porque o visionarismo desta figura ministerial resolveria de uma penada a dívida contraída com o FMI e o BCE. Bastaria, repare-se na genialidade, colocar o mundo inteiro, “de Nova Iorque a Taipé e a Ouagadougou”, a empanturrar-se com pastéis. 78 mil milhões de pastéis de nata. Vendidos cada um ao preço competitivo de 1€, era dívida resolvida. Garantidamente. Mais ainda. O projecto deixaria de ser confinado ao pastel de nata para se integrar numa estratégia de desenvolvimento global. E aos pastéis, suceder-se-iam os coiratos em sandes, o pirolito de bolinha, o pingo directo, a bifana e o bacalhau feito em punheta. Só faltará mesmo ao Álvaro dispor hoje de um novo Camões, um super-Camões que verta em decassílabos heróicos esta épica “gesta da pastelaria” lusitana. E como contraponto político desta diáspora do pastel de nata de exportação, passámos a importar chineses. O que vai obrigar à flexibilização da própria língua portuguesa através de um acrescento ao Novo Acordo Ortográfico com as alterações necessárias à supressão das dificuldades que os chineses sempre demonstram na pronúncia do R. Reconhecidos ao comité central do PSD/CDS, logo apontaram como as pessoas mais competentes “para o conselho do supelvisão da EDP, o Catloga, o Blaga de Macedo, o Teixeila Pinto, a Celeste Caldona”. Entre outros. Exemplos do rigor moralista de Passos Coelho que, em campanha eleitoral e na sua voz de “balítono”, afirmava “sem colal de velgonha mentilosa” que, “a nossa preocupação não é levar para o Governo amigos, colegas ou parentes, mas sim os mais competentes”. E se bem que não tenha compreendido a nomeação de Caldona, o “plesidente Catloga” já afirmou explicar tais nomeações pelo facto de os chineses entenderem tratar-se de “calas conhecidas”! Tendo mesmo acrescentado que está a levar a sua nomeação tão a sério no sentido de justificar os 40 mil euros que vai enfardar mensalmente, que já tinha aprendido a escrever e a desenhar um pintelho em mandarim.
Estava prestes a fechar esta crónica, quando ouvi Cavaco, o emplastro de Boliqueime, queixar-se que a reforma de mais de 10 mil euros mensais que recebe, não lhe chega para as despesas! Comoveu-me a indigência material deste homem, complemento da indigência mental que sempre lhe reconheci. Este “sem abrigo”, sonso e manhoso, ao invocar a sua qualidade de “poupadinho”, deveria lembrar-se das centenas de milhares de euros oferecidos em acções pelo amigo Oliveira e Costa do BPN. De facto, tem razão Clara Ferreira Alves quando escreve: “O grande banquete da pátria está a ser servido aos senhores feudais com lugar sentado. Algumas migalhas vão sobrar para os portugueses que não se importem de servir às mesas.”
Isto sim, é um país do calalho! Chama-se Poltugal.

 

Luís Manuel Cunha in Jornal de Barcelos de 28 de Janeiro de 2012.

 



publicado por Po(d/b)re da Sociedade às 10:43 | link do post | comentar | partilhar | favorito

Quarta-feira, 25.01.12

A petição 'online' que pede a demissão do Presidente da República e que já reuniu mais de 16 mil assinaturas vai mesmo ser enviada à Assembleia da República, disse à Lusa o primeiro signatário do documento.

Cavaco SilvaCavaco SilvaImagem: LUSA/HUGO DELGADO

"Seja pela minha mão, ou pela mão de outros signatários que já manifestaram a sua disponibilidade para o fazer, a petição irá mesmo seguir para a Assembleia da República", disse à Lusa Nuno Luís Marreiros, que no sábado lançou a petição ‘online' "Pedido de demissão do Presidente da República".

Nuno Luís Marreiros adiantou ainda que tomou a decisão de enviar a petição para o Parlamento depois de segunda-feira lhe terem começado a chegar mensagens de signatários no sentido de "não deixar cair em vão" tantas assinaturas já recolhidas.

Admitindo que o resultado final da petição não seja mesmo o objetivo a que se propõe, ou seja, a demissão do chefe de Estado, Nuno Luís Marreiros disse acreditar que poderá ser vista como "uma primeira manifestação da participação dos cidadãos na vida política".

"Há muitas críticas à falta de participação dos cidadãos, por isso este pode ser um exemplo de participação ordeira e sem recurso a manifestações violentas, uma forma de mostrar que os portugueses estão descontentes com a atuação do Presidente da República", acrescentou.

No texto da petição, que ao final da manhã de hoje já tinha sido assinada por mais de 13.500 pessoas, são recordadas as declarações do chefe de Estado na sexta-feira, quando Cavaco Silva afirmou que aquilo que vai receber como reforma "quase de certeza que não vai chegar para pagar" as suas despesas.

"Estas declarações estão a inundar de estupefação e incredulidade uma população que viu o mesmo Presidente promulgar um Orçamento de Estado que elimina o 13.º e 14.º meses para os reformados com rendimento mensal de 600 euros", lê-se no texto da petição.

Perante "tão grande falta de senso e de respeito para com a População Portuguesa", é ainda referido na petição, o Presidente da República "não reúne mais condições nem pode perante tais declarações continuar a representar a população Portuguesa".

"Peso isto bem como o medíocre desempenho do senhor Presidente da República face à sua diminuta intervenção nos assuntos fundamentais e fraturantes da sociedade portuguesa, os cidadãos abaixo assinados vêm por este modo transmitir que não se sentem representados, nem para tal reconhecem autoridade ao senhor Aníbal António Cavaco Silva e pedem a sua imediata demissão do cargo de Presidente da República Portuguesa", é ainda referido.

Uma petição tem se ser subscrita por mais de quatro mil cidadãos para ser apreciada no plenário da Assembleia da República.

 



publicado por Po(d/b)re da Sociedade às 14:12 | link do post | comentar | partilhar | favorito

MAS A CHULICE NÃO TEM LIMITES?!?!?!? E A DECÊNCIA ONDE É QUE ANDA???? 

PRECISAM É DE TER CONHECIMENTOS E TEREM INVESTIDO NOS "JOTAS"

Os jovens que não precisam de emigrar e não vão ficar sem o 13.º e 14.º mês Lista de 29 assessores / adjuntos de Ministérios, todos de idade inferior a 30 anos, havendo 14 "especialistas" com idades entre os 24 e os 25 anos.

A prova que quem anda nas "Jotas", não fica no desemprego!
 
MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL (2)
Cargo: Assessora
Nome: Ana Miguel Marques Neves dos Santos
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,33 €
Cargo: Adjunto
Nome: João Miguel Saraiva Annes
Idade:28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.183,63 €

MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS (1)
Cargo: Adjunto
Nome: Filipe Fernandes
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 2.633,82 €

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS (4)
Cargo: Adjunto
Nome: Carlos Correia de Oliveira Vaz de Almeida
Idade: 26 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,33 €
Cargo: Assessor
Nome: Bruno Miguel Ribeiro Escada
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 2.854 €
Cargo: Assessor
Nome: Filipe Gil França Abreu
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 2.854 €
Cargo: Adjunto
Nome: Nelson Rodrigo Rocha Gomes
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,33 €

MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA (2)
Cargo: Assessor
Nome: Jorge Afonso Moutinho Garcez Nogueira
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,33 €
Cargo: Assessor
Nome: André Manuel Santos Rodrigues Barbosa
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 2.364,50 €
 
MINISTRO ADJUNTO E DOS ASSUNTOS PARLAMENTARES (5)
Cargo: Especialista
Nome: Diogo Rolo Mendonça Noivo
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,33 €
Cargo: Adjunto
Nome: Ademar Vala Marques
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,33 €
Cargo: Especialista
Nome: Tatiana Filipa Abreu Lopes Canas da Silva Canas
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,33 €
Cargo: Especialista
Nome: Rita Ferreira Roquete Teles Branco Chaves
Idade: 27 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3069,33 €
Cargo: Especialista
Nome: André Tiago Pardal da Silva
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,33 €
 
MINISTÉRIO DA ECONOMIA (8)
Cargo: Adjunta
Nome: Cláudia de Moura Alves Saavedra Pinto
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,34 €
Cargo: Especialista/Assessor
Nome: Tiago Lebres Moutinho
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,34 €
Cargo: Especialista/Assessor
Nome: João Miguel Cristóvão Baptista
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,34 €
Cargo: Especialista/Assessor
Nome: Tiago José de Oliveira Bolhão Páscoa
Idade: 27 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,34 €
Cargo: Especialista/Assessor
Nome: André Filipe Abreu Regateiro
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,34 €
Cargo: Especialista/Assessor
Nome: Ana da Conceição Gracias Duarte
Idade: 25 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,34 €
Cargo: Especialista/Assessor
Nome: David Emanuel de Carvalho Figueiredo Martins
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,34 €
Cargo: Especialista/Assessor
Nome: João Miguel Folgado Verol Marques
Idade: 24 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,34 €
 
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA (3)
Cargo: Especialista/Assessor
Nome: Joana Maria Enes da Silva Malheiro Novo
Idade: 25 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,33 €
Cargo: Especialista/Assessor
Nome: Antero Silva
Idade: 27 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,33 €
Cargo: Especialista
Nome: Tiago de Melo Sousa Martins Cartaxo
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,33 €
 
MINISTÉRIO DA SAÚDE (1)
Cargo: Adjunto
Nome: Tiago Menezes Moutinho Macieirinha
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,37 €
 
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DA CIÊNCIA (2)
Cargo: Assessoria Técnica
Nome: Ana Isabel Barreira de Figueiredo
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 2.198,80 €
Cargo: Assessor
Nome: Ricardo Morgado
Idade: 24
Vencimento Mensal Bruto: 2.505,46 €
 
SECRETÁRIO DE ESTADO DA CULTURA (1)
Cargo: Colaboradora/Especialista
Nome: Filipa Martins
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 1.950,00 €

 



publicado por Po(d/b)re da Sociedade às 08:43 | link do post | comentar | partilhar | favorito

Este Blog é um espaço de apresentação/identificação dos podres/pobres da sociedade onde vivemos, onde a dignidade já há muito se perdeu e o estado civil se sobrepõe ao estado social. Não é um espaço reacionário mas sim... de indignação!!!
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